Plano de Educação dos Pacientes e Familiares
Postado em 21/02/2020

Lidar com uma enfermidade e uma internação produz mudanças severas na rotina e altera a dinâmica e o humor de toda a família. É uma situação de desgastante físico e emocional, e a atenção para o comportamento de pacientes e familiares se torna parte do processo de tratamento. Sempre em busca das melhores práticas, o Hospital Lifecenter criou o Plano de Educação dos Pacientes e Familiares.
O material visa a estimular a participação ativa desses atores no tratamento, contribuindo para a recuperação, o autocuidado, o entendimento do quadro clínico e para a redução da angústia e ansiedade. Por meio da ferramenta são avaliadas as barreiras para o aprendizado e transmitidas orientações efetivas e individualizadas, preparando o paciente para alta.
Além de disponibilizar o plano no site, a equipe médica e multidisciplinar do Lifecenter leva essas informações para o paciente e seus acompanhantes de forma diária nas fases de admissão hospitalar, internação e alta médica. Continue a leitura e entenda!
Informação assimilada de forma correta
Para o Hospital Lifecenter, a educação dos pacientes e da familiares ajuda na melhor compreensão e também na tomada de decisões de cuidado apoiadas no conhecimento efetivo da situação. “As informações passadas pelas equipes médicas e multidisciplinares devem ser transmitidas de forma que a pessoa entenda. Assim, garantimos a qualidade da assistência e minimizamos o risco do paciente ter um evento inesperado que o faça retornar ao hospital’, explica Priscila Libânio, gerente do Núcleo Multidisciplinar do Hospital Lifecenter.
Desde a admissão são transmitidas as orientações da instituição, da rotina hospitalar e a forma de trabalho do hospital. O paciente é orientado sobre quais os processos internos irá passar.
Na internação, quando o paciente recebe a assistência médica, as equipes multidisciplinares fazem abordagens que irão contribuir com a segurança do paciente.
Para a alta-médica, a equipe multidisciplinar transmite as informações e capacita os acompanhantes e familiares para que eles deem continuidade ao atendimento no domicilio. Priscila dá um exemplo: “Se após a alta o paciente precisar aplicar em si um medicamento, é de extrema importância que ele seja treinado de forma correta como fazer essa aplicação. Neste caso, o ideal é que paciente e familiares recebam um treinamento específico da equipe de Farmácia Clínica”, destaca.
Avaliação da família e do paciente
A partir do momento da internação, o paciente e seus familiares começam a ser observados pelas equipes do Hospital Lifecenter. Por meio do protocolo do Plano de Educação de Pacientes e Familiares, cada equipe faz a sua avaliação observando vários aspectos, dentre eles, o tipo de educação e nível intelectual e se possuem barreiras visuais, auditivas, culturais e até mesmo emocionais.
A partir dessa avaliação, as equipes adequam a capacitação de forma individualizada para que as informações passadas sejam receptivas e aplicáveis, garantindo a segurança e eficiência da informação, de forma que contribua para a alta ou desospitalização segura.
Plano de educação dos pacientes: empatia para o resultado
Implantar um processo de educação que contribua para segurança e que coloque o paciente no centro do cuidado vai ao encontro dos valores do hospital, principalmente no que diz respeito à empatia, que é colocar-se no lugar do outro e entender as suas necessidades e sentimentos.
“É preciso saber reconhecer as necessidades de orientação e garantir a comunicação de forma efetiva pelas equipes multidisciplinares do hospital. Somente a partir do conhecimento de cada agente envolvido é que saberemos a melhor forma de passar informações, seja por meio de uma conversa, uma cartilha, ou até mesmo de um treinamento prático”, finaliza Priscila.
Direitos e deveres
Você sabe que existem direitos e deveres dos pacientes hospitalares? São diretrizes pensadas para facilitar a rotina e garantir a segurança de quem está fora de casa sob assistência médica.
O Hospital Lifecenter está investindo em treinamentos para abordar essas e outras informações que contribuem com a qualidade do atendimento. “É nosso dever capacitar nossa equipe para proporcionar um atendimento humanizado. Todos os setores precisam estar aptos a transmitir aos pacientes e seus acompanhantes a importância de respeitar os direitos e observar os deveres durante a internação. Com essas orientações colocamos o paciente no centro do cuidado e o deixamos mais seguro e confortável em seu tratamento”, relata a coordenadora da Qualidade do Hospital Lifecenter, Camila Melo.
Você sabe ser paciente, receber cuidado e contribuir com o processo de melhora? E sua família, está junto com você na jornada dos tratamentos de saúde?
Entre os diretos dos pacientes do Hospital Lifecenter está a garantia de um atendimento humanizado, atencioso e respeitoso por parte de todos os profissionais de saúde, sem discriminação de qualquer natureza. “Isto é, crenças e valores são respeitados quando prescritas as abordagens de saúde”, comenta Camila.
Por outro lado, é dever do paciente se responsabilizar quando da recusa em receber tratamento ou seguir orientações da equipe assistencial; conhecer e respeitar as normas da instituição, como os horários de visitas, entre outros.
Conectados com as melhores práticas do mundo
O Plano de Educação dos Pacientes e Familiares e o Guia de Direitos e Deveres estão diretamente ligados à missão do Hospital Lifecenter, que tem como busca contínua melhorar a saúde, segurança e bem-estar dos pacientes. Também está em totalmente conectado com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Segurança do Paciente. Aliás, esse tema vem sendo trabalhado também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). O foco principal é envolver o Cidadão na sua Segurança.
Na visão da Anvisa, o paciente deve ser o ponto central da preocupação dos profissionais e da alta direção de saúde, com a segurança nos serviços de saúde. Quando é ouvido e convidado a participar ativamente de seu cuidado e tratamento, deixa de ser um mero recebedor passivo de cuidados e pode contribuir com um atendimento mais seguro, ciente de sua responsabilidade como cidadão e consumidor de serviços de saúde. Desta forma, a parceria entre paciente, familiares e profissionais de saúde pode contribuir para o sucesso do tratamento.
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